O quão as coisas podem dar errado (comigo)!

Desde a minha última postagem de "verdade" na sexta feira passada e depois de fazer uma prova muito cabulosa ontem era para eu estar no mínimo feliz (!), pois até onde eu podia ver tudo que eu tinha para acontecer era para resultar em saldo positivo... mas para variar comigo nada acontece de uma forma legal!...
Tinha a intenção de que nessa semana eu iria postar a cada dia sobre algo que aconteceu nesse período (noite de autógrafos, show EngHaw, Desafio Sebrae, viagem à São Paulo, visita ao IPEN...), porém a frusrtação tá tão grande que acho melhor descarregar tudo de uma vez...

Para começar na quinta-feira, a expectativa enorme de conhecer o ídolo - o cara que eu considero a musica e trabalho muito foda, Humberto Gessinguer - não se traduziu em satisfação plena... não conseguir tirar uma foto decente com ele... e quando pude falar com ele, disse asneira... tudo bem, nervosismo e querer ser engraçado quando não se é dá nisso. O livro não é ruim, mas também não é um primor. Não pude rever todos os amigos queria. Não teve nada de excepcional, e mesmo com o medo em comum com o Guilherme (de depois de tanto esperar ficar cara a cara com o Humberto, e ter uma decepção grande) não me decepcionei, mas ficou aquele sentimento vazio, de que estava faltando algo mais...

Tá valendo, no dia seguinte teria show dos Engenheiros do Hawaii e eu já havia me resignado de não ir não show... Afinal: 1) não tinha ingresso, na hora do show o ingresso tava muito mais caro que eu podia pagar; 2) tinha a decisão do Desafio Sebrae para enviar e como eu iria para São Paulo no fim de semana e o Bruno um workshop importantissimo, o qual não valeria faltar por causa do Desafio.
Porém nada na minha vida é tão facil assim, na noite de autografos apreceu um maluco com ingressos de area vip que propôs a mim e ao Guilherme vender os ingressos para ele e assim nós levariamos mais dois ingressos de mesa vip de graça. E não é que eu ganhei o ingresso? Dá para imaginar o drama de quando eu já tinha me resignado de não ir ao show me cai no colo um convite vip? Me bateu um desespero e uma ponta de arrependimento quando no dia seguinte o Guilherme foi no meu serviço pegar o ingresso... dei o ingresso para ele, pois o cara queria ir tanto quanto eu (só quem é fã para entender) e eu tinha a equipe do Desafio como responsabilidade... é foda (ainda) acreditar que não fui no show...

Pelo menos tomar a decisão do Desafio foi tranquilo, apesar de não ter sido fácil. Os meninos são otimos, e para ficar de 23hs de sexta até as 5h 40 min de sabado sem dormir é de dar os parabéns - mesmo com o Xandão apagando no final (o que era totalmente compreensivel). Conseguimos decidir tudo, pois na terça feira não queriamos ter a preocupação de sermos eliminados da competição...
Cansados! Mas felizes... Quem me dera, ahaha! Na terça quando voltei de São Paulo, sabe o que eu descubro? O Sebrae resolveu prorrogar o prazo por uma semana para o envio das decisões, simplesmente por que deu problema como cds de algumas equipes. Que se foda essas equipes, tiveram tempo suficiente para avisarem a coordenação. Fiquei cansado, deixei de dormir e não fui no show que queria ir por causa disso...

Mas claro que isso não era o pior, alem de não dormir e ter de ir direto para o Cefet ter 6 aulas extremamente maçantes e cansativas até as 13hs da tarde (tentando dormir pelo menos umas duas ou três horas no fim do dia), lá vou eu baixar novamente as dez da noite no Cefet para a viagem à São Paulo.
Pelo menos para isso eu tava animado, afinal estavam com os amigos... as meninas (meu grupo?) com quem ando e um pessoal bacana da minha sala ia viajar... Tinha tudo para ser uma viagem divertida...
Mas sei lá, as vezes não sei o que acontece... como comigo as coisas dão tão erradas mesmo quando não quero... na hora de entrar no onibus sentir a merda que poderia dar... sabe quando vc tá quieto e começa a receber 'tiradas' gratuitas? Tudo bem que sou chato, as vezes provoco e tudo mais (não me isento de culpa e admito quando estou errado), porém dessa vez não entendi muito bem o que rolou...
O fato acima se prolongou durante a viagem, e eu fui me retraíndo na minha poltrona, procurando ficar quieto e esperando que no domingo as coisa melhorassem (afinal, tinha tudo para isso). Soma isso ao cansaço, nove horas de viagem e o fato que mesmo com sono eu não consigo/conseguir dormir no onibus é de se imaginar que eu estaria um bagaço... só que ainda assim animado!...

Domingo em São Paulo! Todo o dia livre. Já havia dado algumas sugestões de coisas que a gente poderia fazer na cidade. E para a minha grande tristeza (mas não surpresa), o que havia sido praticamente decidido na sexta, as meninas queria mudar na hora. Não me surpreendo - isso tem sido uma constância por anos - mas como não ouvi sugestões melhores e não estava afim de ficar parado esperando, eu segui meu plano B e fui fazer o meu roteiro com que tinha a intenção de ir nos mesmos lugares que eu.
As meninas se viraram bem, acredito que o Thiago me substituiu bem. E apesar de não ver as meninas o dia todo, me diverti o bastante com o pessoal com quem estava - não conhecemos Sampa inteira, mas valeu passar pelo Mercado Municipal, Igreja de São Bento, 25 de Março, MASP, Avenida Paulista, e andar naquele metrô totalmente diferente do nosso...
No fim do dia já no alojamento revi parte do pessoal do onibus, e paramos para decidimos o que fazer na parte da noite. Tinha show do César Menotti e Fabiano (tava caro) e como não estava com paciência para esperar o povo decidir, decemos eu, Flávia, Tobias, Vagner (Guerreiro) e Dayanne em direção ao metrô... nos dividimos: Guerreiro e Dayanne foram para o bairro Consolação e nós que restamos fomos para a Vila Contry. Acredito que esse fato rolou um estresse que eu não esperava provocar; pois quando voltamos ao alojamento encontro as meninas mais o Thiago não muito felizes da vida falando alto para ver se conseguiam incomodar o povo - na subida aconteceu um fato interessante: uma das garotas me deu uma resposta sutil e apesar de não conseguir lembrar o que foi dito o que recebi de resposta da Mari quando perguntei 'como assim?', foi um "Quer que eu desenhe?"; aí eu já tinha certeza que não tava legal a situação. Será que o fato de eu não ter falado para onde ia (e chama-las para ir, é claro! - mesmo sabendo que elas não iriam) as fez pensar que eu estava excluíndo-as, quando era eu que já me via a margem delas pelas atos anterios? Não sei chegar em uma resposta...

A esperança é a ultima que morre! Pensava que na segunda poderíamos passar o resto da viagem juntos e ter certeza de que tudo o que eu havia pensado era paranóia. Reles engano...
na saída (atrasada) do onibus para o IPEN rolou uma confusão onde ficaram 9 nove pessoas que foram tomar café para trás. Não vou entrar em detalhes do ocorrido, mas na minha percepção que rolou foi uma sucessão de erros de quem ficou para trás, como do pessoal do onibus que decidiu partir assim sem o restante do grupo.
O interessante é que dos nove, 8 eram eram da minha sala (ou seja, das nove pessoas do meu período que viajou, apenas eu não fiquei para tras na visita), o que inclui as meninas; o Thiago [que apesar de não ser da minha sala, me 'substituiu' no convivio das meninas] e o Luciano que havia deixado o onibus para chama-los...
Porém, apesar disso tudo [e de outros fatos desagradaveis] ele conseguiram chegar no IPEN sozinhos e aproveitaram parte da visita... Já depois do almoço, rolou uma reunião com todos para falar sobre o ocorrido da manhã e sobre se deveriamos ir embora à tarde ou à noite. Nisso houve a segunda briga ( primeira eu não presenciei) e ficou decidido irmos embora para BH imediatamente... (claro que isso demorou quase 1 hora para acontecer, pois os motoristas do Cefet tinham ido dar um passeio...
Depois disso o clima no onibus ficou deploravel... na parte da frente, que já é mais calma por natureza e onde estavam todos que foram deixado para trás, estava um silêncio e não se 'comunicavam' como povo de trás; e a parte de trás, no inicio um pouco incomodados, continuaram a viagem com a mesma alegria e descontração da ida. Eu que estava sentado lá na frente com as meninas fiquei no fundo, e por um motivo até simples: o Thiago estava sentado no meu lugar, e como ele fez a minha presença desnecessaria me restava ir para onde era bem-vindo...

Na terça não vi o povo, apenas eu fui na aula. Na quarta a prova do primeiro horario tomou atenção de todos, e como as meninas sairam antes e eu já sabendo que elas não iriam me esperar [afinal, isso é o que geralmente acontece] fiquei dormindo no irntervalo. O legal e mais decepcionante aconteceu nesse momento: enquanto eu dormia com fone no ouvido, o professor da aula seguinte chegou e o pessoal convenceu o mesmo a não dar aula (sei lá por que motivo) e todos foram embora. Quando acordei estava eu e a Paula conversando no celular. E aí me veio a pergunta; porque as meninas (Cris, Mari e Débora) não me acordaram em vez de me deixar lá sozinho, se todas elas setam em carteiras vizinhas a minha?

Se eu ainda tinha esperança de tudo ser paranoia, eu já podia descartar essa ideia... Claro que eu já sabia que eu tava certo, pois a partir da viagem de volta, eu já havia ouvido coisas interessantes... Frases que davam entender que parte da culpa deles terem ficado para trás foi minha por não ter avisado que o onibus tava saindo, ou mesmo tentado pará-lo sozinho! Ou que eu deveria ter ido chama-las pessoal, no lugar do Luciano que 'não era tão chegado' a elas como eu, e que isso demonstrava 'tão pouca era a minha amizade'! E até mesmo afirmarem que eu disse "que não era da turma deles"!
Fico pensando que se elas realmente acreditaram nisso, é porque realmente não me conhecem... ou que não levam realmente a sério aquilo que eu falo ou faço...
Sinceramente naõ sei... tô triste... muito!

Queria que certas pessoas pudessem ler isso - algumas que estavam lá e outras que nada tem a ver com isso - mas sei provalmente ninguém irá ler, talvez aquelas raríssimas pessoas que de vez em quando passam por aqui... mas tal fato só saberei se elas deixaram algum recado...(o que pouquissimas vezes acontece)

Tô tentado pensar em algo positivo disso tudo... mas ainda tento entender como as coisas podem dar tão errado e como podem ser ter ruíns ao mesmo tempo... Mas do que nunca e depois de tanta coisas e pequenos fatos observarveis apenas por mim, me sinto cada vez mais só...



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