10º Festival de Internacional de Curtas de Belo Horizonte

Inicialmente eu pensei em escrever um resenha para cada dia do 10º Festival de Internacional de Curtas de Belo Horizonte, mas como o tempo não foi suficiente, resolvi fazer um resumão baseando já no resultado final do mesmo.
Depois, pensando no resumão, pensei em colocar apenas os filmes que assisti (o que não foram poucos)... Enfim, é visivel que fracassei nas tentativas e devido a demora optarei em apenas colocar os filmes vencedores e um ou outro que me chamou atenção - além é claro do que mais rolou no festival.

O festival ocorreu entre 25 a 31 de julho, com programação totalmente gratuita, fato que me impeliu a ir em todos os dias... as vezes sozinho... as vezes acompanhado... outras encontrando com conhecidos...

Teve debates (os quais não fui), teve disponibilizado todas os filmes incritos (assisti alguns poucos), mas o mais bacana eram as amostras (que não pude ver todas, devido aos horarios conflitantes mas que me deixaram bem satisfeito). Além de um espaço onde o publico poderia colocar um pouco de "arte" - acho que o espaço era chamado de Multiplos Olhares (talvez coloque algo sobre isso durante a semana) - além de atividades mais tecnicas não (tão) voltado para o publico m geral.


OS PREMIADOS FORAM:

** Nacionais**

- Pajerama, de Leonardo Cadaval, São Paulo (Melhor Curta-Metragem Brasileiro - Juri Oficial)
(muito boa essa animação, ver a selva ser tomado pela "modernidade" e no final tudo parecer delirio (que se mostra um ciclo nao tao irreal assim), faz (re)pensar o caminho que estamos seguindo)

- Os Filmes Que Não Fiz, de Gilberto Scarpa, Minas Gerais Melhor Curta-Metragem Brasileiro -Juri Popular
(geralmente o publico sempre tende a comedia, afinal a massa sempre precisará de pão e circo; mas esse filme é reamente bom (e ainda é mineiro!), e acho que as historias se um dia virassem "filmes de verdade" nos trariam boas horas de diversão)

- Dossiê de Rê Bordosa, de Cesar Cabral, São Paulo (Melhor Curta-Metragem Brasileiro - Juri Popular)
(por causa dessa animação, houve empate no festival com o curta do Gilberto Scarpa [voto do público ocasiona essas surpresas], mas é um curta e chorar de rir mesmo que vc no conhece Rê Bordosa - personagem do Chiclete com Banana)

- Casa de Máquinas, de Maria Leite e Daniel Herthel, Minas Gerais (Melhor Curta-Metragem Mineiro -Juri Oficial)
(uma animação impecavel... a primeira vista foi muito dificil separar o que era animação e autômatos)

- Carta de um Jovem Suicida, Marcelo Ikeda, Rio de Janeiro (Mensão Honrosa Linguagem)
(acho que só o título diz tudo... é um texto pesado... nao é todo mundo que ia gostar. Mas tambem foi o curta da competitiva que mais demorou para que o publico reagisse as palmas [que não foram poucas po sinal])

- Icarus, de Victor-Hugo Borges, São Paulo (Mensão Honrosa Estética)
(como era minha primeira vez no festival, também foi o meu primeiro contato com o trabalho desse diretor. Uma historia de emocionar se ser piegas ou com lição de moral barata. Uma fábula para adultos, como disse o proprio diretor)

- Sentinela, de Afonso Nunes, Minas Gerais (Mensçao Honrosa Registro Social)
(esse eu vi na dvdteca, já que foi uma competitiva que eu não vi. Não entendi muito, por isso nã falarei nada sobre)

- Convite para jantar com o camarada Stalin, de Ricardo Alves Junior, Minas Gerais (Mensão Honrosa Cinema do Amanhã)
(as vezes não ser entendido de cinema complica as coisas... outras nem tanto... não sei dizer muito quanto as aspectos tecnicos do mesmo, porém achei um filme bem interessante...)

- O crime da Atriz, de Elza Cataldo, Minas Gerais (Mensão Honrosa Comédia)
(outra comédia... mas essa era de época e com um enredo muito interessante. Pode-se não gostar, mas não dá para falar que é ruim)

- Saliva, Esmir Filho, São Paulo (Mensão Honrosa Originalidade)
(um curta 'infanto juvenil' & e "filho de fenômeno pop". Mas também para adulto, afinal a maioria de nós já teve suas duvidas em relação ao primeiro beijo. Muito legal! Fato: muita gente foi ve-lo mais pela trilha do que pela historia - a musica era de Jonh Ulhôa e Fernanda takai, do Pato Fu)

- Batalha - A Guerra do Vinil, de Rafael Terpins, São Paulo (Mensão Honrosa Fábula Musical)
(um bela comedia de animação que mostra o lado maneiro do rap/hip hop, com um engraçadissinmo duelo de DJ's)

[só acho que A Cauda do Dinossauro, Francisco Garcia, SP, merecia um destaque maior... ficção, futurista e hilário... Sinopse: "No submundo decadente de uma cidade em ruinas, onde tudo é proibido, uma mulher busca o último dos prazeres. Baseado em obra original do cartunista Angeli."]


** Internarcionais **

- Türelem (Com um pouco de paciência), de László Nemes Jeles, Hungria (Melhor Curta-Metragem Internacional - Juri Oficial)
(acho que um filme que conta diretamente ou indiretamente sobre a segunda guerra, sempre terá um pesso irresistivel. E esse curta não é excessão... a falta de diálogo deixa de ser o incomodante quando chega-se ao desfecho do história)

- The Home Leave (De Volta Pra Casa), de Amikam Kovner, Israel (Melhor Curta-Metragem Internacional - Juri Popular)
( o unico consolo que senti, foi pensar que não só as nossas crianças é que estão se perdendo nesse mundo ilógico em que vivemos.... Mas infelizmente isso também não é um consolo...)

- Operator (Operador), de Matthew Walker, Inglaterra(Melhor Curta-Metragem Internacional - Juri Popular)
(apesar de no site ele não estar como vencedor, no dia de apresentação dos premiados ele estava; com isso não sei ao certo qual o filme que levou como escolha do plubico, mas para mim sem duvida nenhuma esse foi o melhor curta do festival! São 1 min 50 seg de animação simples e direta... tente imaginar um cara ligando para a telefonista querendo o telefone de Deus?)
_____________________________________________________________

Enfim gostaria de ter falado muito mais do festival, porém tendo em vista a demora para escrever apenas isso acho que já tá de bom tamanho...

Comentários