Hellboy II: O Exército Dourado



Hellboy II: O Exército Dourado; um filme de Guilherme Del Toro!
(isso para mim já bastaria... mas a resenha vêm logo a baixo do trailer)



HELLBOY II - O EXÉRCITO DOURADO (Hellboy II: The Golden Army, EUA, 2008) **

Dirigido por Guillermo del Toro. Com: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, James Dodd, Jeffrey Tambor, John Alexander, Luke Goss, Abba Waltibm Seth MacFarlane, John Hurt.

O cineasta mexicano Guillermo del Toro é capaz de criar mundos com criaturas estranhas e fascinantes, das mais diversas espécies, superando as vistas na hexalogia “Star Wars” e ficando no páreo das de “O Senhor dos Anéis”. Mesmo com a boa recepção de “A Espinha do Diabo” (2001) e o não-sucesso de “Hellboy” (2004), o diretor obteve maior projeção com “O Labirinto do Fauno” (2006), filme estrangeiro preferido no Oscar do ano seguinte.

Eis que a continuação do herói da Dark House Comics é feito. São dispensadas apresentações. Os personagens se chamam tranquilamente por apelidos e a narrativa é mais aberta. Del Toro aproveita e a enche de figuras excêntricas, com formas distintas e inesquecíveis. É criado até um mundo para elas transitarem, paralelas aos dos humanos. Uma espécie de “beco diagonal”, das histórias de Harry Potter.

A trama envolve a lenda de um exército dourado indestrutível, adormecido nos confins da Terra, depois de uma tensão resolvida entre humanos e criaturas mágicas. Nos dias atuais, contudo, Príncipe Nuada (Goss), um membro do segundo grupo, insatisfeito com seu lugar no mundo, propõe acordar o exército para tomar o mundo. Para isso, precisa juntar as partes de uma coroa, que estão espalhadas em diferentes lugares. Ninguém concorda com suas atitudes, mas ele acaba forçando um convencimento, ao matar o próprio pai. Nuala (Walton), sua irmã gêmea, também o desaprova, mas foge com parte da chave que iniciaria o caos por parte do exército lendário.

Os guerreiros dourados são apresentados inteligentemente ao público através de uma história de ninar, que Hellboy, ainda jovem, ouve de seu “pai” (John Hurt, em pequena participação). Passa-se para a atualidade e este, como se sabe, não está mais vivo. O “vermelhão” continua à caça de criaturas por Nova York, sendo amolado apenas por Tom Manning (Tambor), atual diretor da Agência de Pesquisa e Defesa Paranormais. Infelizmente, John Myers (Evans), o agente que tentou tanto se aproximar do protagonista, para “substituir” o professor Bloom, e conseguiu, foi inexplicavelmente excluído (dá-se uma justificativa qualquer de sua ausência e pronto).

O roteiro talvez seja o elemento problemático dessa adaptação. Naturalmente, ele mostra a convergência de duas narrativas (do grupo de Hellboy com Nuala). Fora isso, o que fica claro é a vontade imensa do protagonista ser conhecido pelo público, tanto quanto um Homem-Aranha, mas, devido a sua natureza, precisa se esconder. Isso despertará uma inevitável “síndrome de Batman”, do herói maldito, do cavaleiro das trevas, com algumas motivações diferentes.

Na primeira aparição de Hellboy, vê-se seu dia-a-dia com Liz (Blair), a mocinha que pega fogo, literalmente. Os dois estão juntos, mas não conseguem se entender. Disso, saem uma série de piadas aborrecidas, típicas de comédias românticas. Insiste-se até o final, incluindo ainda um segredo que, se não existisse, só mostraria a inutilidade dessa personagem feminina.

No núcleo de vilões, Nuada e Nuala são gêmeos, sendo um reflexo do outro, não só por fora. Se ela tenta se esconder, por exemplo, ele logo a achará. Na mesma linha de raciocínio, se ele se fere, ela também. Contudo, o vilão não parece lembrar disso ao fazê-la de refém, em determinado momento, aplicando um corte em seu rosto. Pouca vantagem parece ser tirada desse descuido.

Por alguns minutos, ao transformar “Hellboy II” em filme-catástrofe, Del Toro proporciona uma cena de diálogo entre o vermelho e o branco (no caso, Nuada). Este meio que faz o jogo do Coringa, na base do “eu sou igual a você”. Claro que a semelhança passa além da psicológica, mas tal abordagem é incluída tão tardiamente, que não parece importante dar atenção.

Ron Perlman encarna o personagem cada vez mais à vontade, sob pesada maquiagem. Pena que o humor de “marido e mulher” não faz bem a ele. Doug Jones, como o anfíbio Abe Sapien, sai um pouco do lado cientista para se dedicar à ação. Infelizmente, sobra a ele também uma constrangedora trama romântica, que não leva a lugar algum. Como alívio cômico, quem se destaca é James Dodd e seu Johann Krauss, um robô que vai além da carcaça metálica.

De fato, “Hellboy II – O Exército Dourado”, possui ótima fotografia e direção de arte, entre outros quesitos técnicos. Com esse currículo, Del Toro pode ir de mala e cuia para “O Hobbit”, sem medo. Inconveniente mesmo é a fraca narrativa, com poucos momentos inspirados, que coloca seu protagonista como “o homem da casa”.

No meio do filme, inserem-se rascunhos de situações futuras, para um desfecho da trilogia que, se não apoiar-se num roteiro tão infantil como esse, será bastante promissor. Caso contrário, tudo irá pro inferno, o que não é bom para ninguém.

Fonte: blog Cinematoca

Comentários

  1. pois é Brício! resolvi voltar, tava desatualizado d++++! rs rs! E vc, o que anda aprontando??? eu to na mesma meu filho,ixiii... sem novidade nenhuma! aiai!!!

    bjão pra tiiii!!! saudadiiiisss!!!

    =**

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