A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão


Sinopse: Rick O’Connell, junto com sua família, acaba acidentalmente libertando o Imperador Han, uma entidade poderosa que controla os elementos. Han busca a imortalidade e a dominação do mundo, mas para conseguir isso deverá despertar seu exército.

A franquia A Múmia é um belo sucesso junto ao público e faz boas bilheterias, mas nunca teve uma posição de destaque proporcional a sua carreira. Mesmo sendo considerado um título menor, a Universal apostou em uma terceira aventura arqueológica depois de sete anos do último filme.

Assistindo ao terceiro parte da saga dos O'Connell, você consegue ver desde o inicio uma tentativa de mudar a cara da franquia, passando o foco da cultura egípcia para a chinesa. Quatorze anos depois do encontro com o Escorpião Rei, Alex O'Connel liberta o Imperador Han, aprisionado a mais de 2 mil anos por uma bruxa traidora, então o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais. A unica mudança de elenco foi a saida de Rachel Weiz, que não concordou com o roteiro, e deixou Maria Bello no papel de Evelyn, ainda temos Brendan Fraser como Rick O'Connel e Jonathan (John Hannah) irmão de Evelyn, um dos pontos humoristicos do filme.
Han (Jet- Li) revive seu poderoso exercito - Um dos acertos do roteiro foi utilizar as 8 mil estátuas de pedra que realmente existem[procurar Terracota], e como não existe uma como a outra, fica a brecha para o roteiro; e alem disso possui o poder de controlar os elementos da cultura chinesa - Terra, Agua, fogo, madeira e metal, mas em alguns momentos parece que também controla o ar. Durante o tempo em que ficou aprisionado, o imperador aumentou sua vontade de dominar o mundo.
Outro acerto do filme foi os incríveis efeitos visuais e sonoros, que tem poucos deslizes durante todo o filme, porem em algumas partes o exagero dá um lado trash as cenas.

O filme não chega a ser ruim, mas ficou longe de ser como os antecessores, tem um bom senso de humor carregado de cenas de acão, mas as vezes não dava pra saber se ria das piadas ou do filme. O mito usado pelo filme é bem construindo e bem contada. Jet-Li não foi aproveitado como o lutador que é, mas ele é quem rouba as cenas, Rachel Weaz não fez tanta falta também. Bom, eu assisti ao filme que eu esperava assistir, pela primeira vez no ano, se tratando de blockbusters...



Resenhado por Adriano Ferraz, 23, paranaense, e membro da Travessa do Tranco.

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