Alma Corsária


Rivaldo Torres e Teodor Xavier, amigos de infância, lançam o livro Sentimento Ocidental. Os poetas convidam a mais variada fauna humana para o evento, incluindo um suicida em potencial, salvo por Torres no Viaduto do Chá. Enquanto a festa avança, o filme recua até o final da década de 50, flagrando a gênese da amizade dos dois protagonistas, levando a um final de expectativas e grandes surpresas.



Sinceramente, tenho de aprender a fazer minhas “resenhas” assim que vejo os filmes. Tenho que começar a vencer a preguiça para evitar dois problemas pontuais: o acumulo de filmes e a correria que para postar todos os comentários.

Não vou me alongar muito, até porque tenho de fazer umas 18 resenhas (entre livros e filmes) antes de começar a falar do que li e vi em 2009.

Alma Corsária vi na Mostra Cine BH. Uma grata surpresa! Um filme agradabilíssimo de ver. Enquanto os dois amigos (personagens principais) lançam um livro eles vão relembrando o passado, que remonta desde a década de 50. O filme passa por muitos momentos importantes da nossa historia ao mesmo tempo em que mistura diálogos inteligentes com situações de um cotidiano que poderia ser de qualquer um que viveu nas ultimas décadas... Saí com a alma leve desse filme (e com um pouco de inveja de um tipo de amizade que não tive), um empolgação acima do natural ante tamanha maravilha do cinema brasileiro...

Agora, puxando pela memória, lembro que foi nesse dia no metrô de Santa Tereza – misturado com o clima antes da viagem para Floripa, a empolgação desse filme, a alegria dos vários últimos comentários nos meus blog e um euforia de se estranhar – que escrevi um dos melhores texto (poemas) da minha vida...


[pena que não consegui nenhum vídeo]

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