Solo Sagrado

O mato está alto. Olhando em volta não vejo ninguém e mais uma vez sinto a solidão. E ela não pesa, ja é companheira.

Caminho enquanto sinto odor que prometi a mim ser apenas um por pessoa. Mas desta vez quebro a promessa, sem me preocupar. É necessário.

À passos lentos eu procuro. Demoro mais consigo entender as marcas.

Ansiedade. O mato às vezes esconde. Às vezes são as marcas do tempo. Acuro e Descuido. Não quero entender, apenas ver.

O (re)encontro. Não encontro. Sim, encontro. Não o que eu queria. Mas uma família inteira. Pó ou cinzas?

A Lição. O vento sopra. Seco, mas não frio. Não esqueci a face. Reencontro comigo mesmo. Promessas? Não desta vez. Apenas o Rito.

*talvez este post se complete com o A Lição do Pistoleiro, publicado no blog Lâmina da Língua.


Carl H. Dufresne

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