Oroboros (ou post de Ano Novo)!

O tempo não foi muito generoso com este espaço, na verdade eu não fui muito fiel aqui. Fiquei triste quando vi que no último ano não teve meu tradicional (?) primeiro post do ano... Sempre tive um cuidado especial com ele, pois nunca quis colocar as velhas promessas de ano novo que ninguém cumpre e sim algo que fosse relevante para mim. De toda forma esse deve seguir a mesma linha, mas diferente...

Para começar, nada de ir desejando Feliz 2013 aleatoriamente. A maior parte das manifestações que vejo são tão vazias e é tão lugar comum afirmar isso, que me pego na mesma motivação que tenho para outras datas (como meu aniversário, por exemplo): 31/12 – 01/01 é um dia qualquer como qualquer outro e pouco me importo de quem discorda, pois tento tomar cuidado de lembrar que quase todos os dias são dias para se renovar, crescer, fazer metas e etc, etc... o que não quer dizer que o não desejo de felicidade, sucesso, etc para todos que estão a minha volta... Mas enfim discussão longa que não cabe no momento e nem me importa tanto? (manter esse paragrafo? Provável...)

Oroboros... para que não sabe, tenho uma tatuagem dela (que também tem outros significados e uma promessa de um post explicando), mas me peguei pensando sobre ela. Sei do significado da mesma sobre a renovação, ciclos, vida e morte ou “... é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas” (bonito, né?); me vi pensando sobre a última tatuagem (símbolo da ADM), algumas coisas que ocorreram este ano, meus objetivos de vida, objetivos para o ano que vem... E a perspectiva de que basicamente as coisas dependem de mim e será (ou foi) na maior parte das vezes eu que me decepcionarei (decepcionei)! Constatação aterradora, quando analisada seriamente, mas foda-se!!! Cada um se conhece, né? Sei do que estou falando.

De toda forma, 2013 é um ano que demonstra ser a comprovação de mais um defeito meu: querer abraçar o mundo! Dentro das várias tarefas já iniciadas (ou não) tem: levar mais à serio o cinema como profissão (ver 200 filmes – em 2012 cheguei perto; ter uma anotação de todos no meu novo blog; ter duas criticas por mês no Cinema de Buteco; escrever em outras praças; estudar mais cinemas; e alguns outros projetos como filmar –por que não?);  ADM (formar logo; levar mais a sério – não que não leve hoje, mas poderia ser muito melhor e com menos problemas do que é hoje;  cumprir o Desafio Literário (só a d. Pandeló para me colocar nessa ‘furada’); fazer minha monografia (com cara de projeto de mestrado, rs) no espaço de um ano; me livrar das dívidas e da condição de estagiário; evoluir (em vários aspectos que não vale pontuar agora); estar mais presente (azar de quem não entender); e algumas outras coisitas pontuais, mas não menos importantes! E com toda certeza estou esquecendo de algo... mas pouco me importa, essas TAREFAS podem ser mudadas e dizem respeito a minha felicidade e vai lá saber o que futuro reserva? (mas a responsabilidade é tamanha e o desafio não fica atrás – gosto disso!)

Sei que 2013 começou legal! Apesar de muitos acharem maluquice, mas em casa (já passei virada de ano estudando, dormindo, com a família, amigos, ‘trêbado’, vendo tv, ... não me importo muito coma as convenções sociais), com boa música: Eddie Vedder e Jazz (com a maravilhosa Esperanza Spalding, obrigado pela apresentação Fernando Lopes, vulgo Fininho), tomando vinho (né Nathalia?) e comendo chocolate, o novo livro da J.K Rowing e Cinema na esteira e principalmente em uma conversa com a d. Bruna. (além de ligar para pessoas na madrugada...hehe); escrevendo... Não renego 2012 (e nenhum outro ano), como muita gente faz nessa época. Me ferrei (e errei) muito, mas principalmente tive momentos tão maravilhosos que, aos trancos e barracos, posso estar (ou saber pelo menos) no caminho certo para um próximo ciclo no mínimo interessante....

Mas vamos seguindo, que o cão continua andando em círculos atrás do próprio rabo.

Oroboros.
Fé cega e é atrás, né?